A forma de pagamento mais tradicional é o dinheiro em espécie, porém aqui no Brasil, com o avanço da tecnologia ele está sendo cada dia menos utilizado.
Assim como os cheques, que eram tão comuns, nos dias de hoje dificilmente você verá alguém fazendo pagamentos através de folhas de cheque. Isso porque o avanço, a segurança e as facilidades das plataformas e aplicativos de internet banking estão cada dia mais presentes e indispensáveis quando se trata de pagamentos de produtos ou serviços.
Junto com toda essa facilidade e tecnologia, veio para nosso cotidiano empresarial ou pessoal, muitas outras formas de pagamento. Além do tradicional dinheiro, cheque e boleto, temos o débito automático, crédito, transferências TED e DOC e a mais atual forma de troca, a transferência via PIX.
Nesse artigo vou citar 6 formas de pagamento, qual a melhor forma para se utilizar em cada situação, entre outras dúvidas que surgem no dia a dia no financeiro de sua empresa ou no financeiro pessoal.
1. Dinheiro
2. Cheque
3. Cartão débito
4. Cartão crédito
5. Boleto bancário
6. Transferências bancárias
Cada vez mais incomum, essa forma de pagamento ainda é muito utilizada. Divulgada através da Exame.Invest, no ano de 2021 os registros da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que o cheque movimentou R$667 bilhões. Foram 218,9 milhões de cheques compensados no período.
Isso porque muitas pessoas não se adaptaram às novas tecnologias ou não se sentem seguras para realizar certas transações. Então optam por pagar com cheques “à vista”, “pré-datado” ou até mesmo realizar parcelamento com folhas de cheque.
Alguns estabelecimentos e empresas ainda aceitam o cheque como forma de pagamento, mas para isso o cliente já possui uma fidelidade, pois ainda existe a probabilidade de receber um cheque sem fundos, ou seja, no momento do saque do cheque o titular da conta não possui saldo suficiente.
Receber pagamento realizado com cheque é uma boa alternativa para quem possui clientes fidelizados, que mensalmente realizam compras de grandes volumes na sua loja. Geralmente mais comum no comércio.
Cartão de débito é uma das formas mais seguras de se fazer pagamentos, tanto para o pagante quanto para o recebedor, pois traz a segurança de não portar dinheiro em espécie.
É possível utilizá-lo em lojas físicas, através de maquininhas e aproximação.
E o melhor de tudo isso ele é um pagamento à vista, muitos estabelecimentos não pagam taxas e recebem os valores instantaneamente.
Ainda sobre a função débito, não apenas pode ser utilizado o cartão físico, como também existem os cartões de débitos virtuais, para compras em lojas virtuais e assinaturas recorrentes.
Além de compras é possível realizar pagamentos agendados, os chamados “débitos automáticos” ou “débitos em conta”. É possível agendar contas mensais, como água, luz e etc, facilitando o pagamento de contas para empresas menores que não possuem um financeiro bem estruturado.
O cartão de débito é a melhor opção para quem não deseja “criar” dívidas, e prefere ter o melhor controle de suas finanças, sem ter necessidade de se locomover para caixas eletrônicos para realizar saques.
Já o débito em conta é a melhor opção para quem deseja ter suas contas ou da sua empresa em dia, sem atrasos, evitando assim multas, juros ou até mesmo a suspensão do serviço para qual contratou.
Tanto o cartão físico como o virtual, são os mais utilizados na atualidade. Com ele é possível realizar compras pagando ou valor total ou parceladas, seja com juros ou sem juros, cada estabelecimento ou prestadora de serviços tem suas regras. Utilizando essa função é possível adquirir bens ou serviços hoje e pagar em até 40 dias.
Também é possível realizar pagamentos recorrentes, como assinaturas de streaming, por exemplo.
O cartão de crédito (físico ou virtual) é um dos maiores motivos de inadimplência, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (CNC), divulgada no site G1.
Isso porque a opção de podermos adquirir bem o serviço hoje e pagar em até 40 dias é muito atrativo, e muitas pessoas ou empresas não fazem esse controle de gastos.
Crédito é a melhor opção para quem deseja realizar compras parceladas, assinaturas e até mesmo comprar matérias-primas. Assim, é possível ter um capital de giro para a sua empresa.
Receber pagamentos via cartão de crédito para as empresas pode ser vantajoso, já que é possível parcelar a venda gerando mais procura por seus produtos. Mas atenção, pois as taxas também são um pouco diferentes das do débito. A taxa por transação é cobrada sobre cada venda efetuada, tanto no crédito, quanto no débito. Geralmente varia em torno de 2% para vendas no débito e 4% para crédito. Já o custo da maquininha pode variar muito, pois atualmente contamos com os mais variados fornecedores e formas de aquisição, por exemplo, você pode optar por comprar ou alugar.
O boleto bancário é um pagamento oficial, regulamentado pelo Banco Central do Brasil. Nele possui o nome do favorecido, nome do banco, data de vencimento e valor a ser pago. Essa é uma forma de pagamento que possui uma data de vencimento, onde muitos oferecem descontos pagando antecipadamente.
Ele é pago através de um código de barras. O pagamento pode ser realizado através de dinheiro, débito ou até mesmo em alguns casos pode ser pago com a função crédito, dependendo da operadora ou banco administrador do cartão.
Hoje no mercado possuímos uma variedade imensa de bancos e fintechs que fornecem as melhores taxas na cobrança via boleto. Como por exemplo o PainelOnline Pay, que só cobra a taxa do boleto caso ele seja baixado. Gerando economia e facilidade para o empreendedor.
Utilizar pagamento por boleto é viável quando é realizada uma compra em uma determinada loja virtual e pagando ”à vista” por boleto você terá um desconto. Ou até uma empresa que tem uma plataforma para contas a pagar e receber, ela pode deixar todas a despesas de consumo, compras de produtos e serviços agendado, e o boleto é pago automaticamente.
Realizar cobranças via boleto reduz a inadimplência, uma vez que juros e multa são cobrados automaticamente, além da facilidade de realizar o envio por e-mail, por exemplo.
Antes de novembro de 2020, tínhamos apenas 2 opções de transferências. O TED e o DOC, tanto através do internet banking quanto nos caixas eletrônicos.
O TED (Transferência Eletrônica Disponível), é uma operação bancária realizada entre contas de uma ou mais instituições financeiras e com a mesma ou diferentes titularidades. A maior característica é que se realizar um pagamento através de TED até às 17 horas, o valor é compensado no mesmo dia.
O DOC (Documento de Ordem de Crédito), diferente do TED, quando é realizado o valor só é compensado na conta do favorecido no dia seguinte.
Tanto a operação por TED como DOC só funcionam em dias úteis. É cobrado uma taxa a cada transação e o valor é definido pela instituição. Os dados necessários para realizar essa operação são CPF/CNPJ, dados de agência e conta e tipo de conta.
A mais atual e utilizada operação para pagamentos por meio de transferência é o PIX, criado em 2020 pelo Banco Central. É a forma mais rápida, segura e sem taxas para pessoa física, e variando de acordo com o banco para pessoa jurídica. A transferência através do PIX podem ser a partir de R$ 0,01, com limites que podem ser personalizados por clientes ou estabelecidos pelos bancos em diferentes horários. Os dados necessários para essa operação, chamados de Chave PIX, podem ser celular, e-mail, CPF/CNPJ ou chave aleatória. Também é possível gerar QR Code ou dados bancários iguais ao TED e DOC.
Sem dúvida a transferência por PIX é a melhor opção para pessoas físicas e jurídicas, em compras presenciais ou online, mas devemos lembrar que a tecnologia possui suas falhas. Além de estarmos em fase de adaptação a esse novo formato. Então se o aplicativo do seu banco parar de funcionar e você tem urgência em realizar uma transferência, pode se dirigir ao caixa eletrônico mais próximo e realizar um TED ou DOC, por exemplo.
Podemos concluir que existem diversas formas de pagamentos, e qual se encaixa melhor para cada tipo de operação, tanto para pessoa jurídica quanto pessoa física.
Sempre analise de qual forma vai realizar seus pagamentos, para assim manter um bom controle, e uma boa saúde financeira.